O Governo do Distrito Federal parece que ainda não entendeu essa lógica, por isso encheu o ciclista de cuidados. Veja algumas falhas pequenas e outras maiores da campanha. Como disse anteriormente, a maior das falhas está fora dela, que é não fazer um vídeo tão ou mais incisivo que esse para o motorista. Está na hora de se dividir a responsabilidade no trânsito entre todos proporcionalmente às suas potencialidades de dano, nunca igualmente.
Nenhum ciclista quer pedalar na calçada. O motivo sempre é de auto proteção, evitando trechos perigosos no asfalto.
Continuamos com a lógica do ciclista se adaptar totalmente ao trânsito, de tomar todos os cuidados que deveriam ser do motorista por lei. Veja que no quadro ao lado não tem o PARE para o carro. A preocupação é o ciclista ter o cuidado de parar e acenar para, se o carro parar, então o ciclista poder atravessar.
Enquanto todos podem se vestir como desejam, para para o ciclista se exige uma etiqueta para sua própria segurança. De dia...
... e de noite.Apesar de não ser exigido por lei, apesar de toda a controvérsia sobre os efeitos do uso do capacete coletivamente, apesar das incertezas sobre sua eficácia na proteção individual do ciclista, apesar das estatísticas muitas vezes provarem o contrário, apesar de uma pequena porcentagem da população usar o capacete por inúmeros motivos, inclusive econômicos, se insiste na campanha pró-capacete.
Apesar de não ser exigido por lei,
O ciclista sempre é induzido a tomar cuidado com tudo.
E mais. O Código de Trânsito Brasileiro determina que o ciclista deve usar os bordos da pista e não somente o bordo direito.E pra terminar, mostra um carro ao lado do ciclista, muito perto, sem a menor necessidade. Sobrou cuidado para o ciclista, faltou cuidado com detalhes importantes na hora de se definir a campanha.
Apesar de bem intencionadas certas campanhas prejudicam mais do que ajuda quem vai de bicicleta. |
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