terça-feira, 1 de abril de 2014

Campanha vá de bicicleta e sinta na pele o que quem vai de bicicleta sofre.



Muito se cobra, muitas pessoas exigem do ciclista tudo quanto é deveres, aliás, e o pior, já partindo da premissa ou preconceito mesmo, que quem vai de bicicleta não tem nenhum direito.Uma boa maioria que cobra dos da pessoa que vai de bicicleta um comportamento exemplar no transito muitas vezes são os mesmos que os desrespeitam nas ruas e avenidas quando estão em seus carrões de motores possantes, ou mesmo de moto, geralmente acima da velocidade permitida.

   Essas pessoas nunca pararam pra pensar por exemplo que a cidade de Santa Cruz do Capibaribe nunca foi pensada, pelo menos nenhuma digo nenhuma medida/ação, geralmente não são feitas, pensadas, em prol e beneficio da pessoa que vai de bicicleta, (Isso também acontece em outras cidades) não param pra pensar que quem vai de bicicleta nunca foi valorizado, não é dado o devido valor e importância dos benefícios que estão fazendo a sua cidade, indo de bicicleta no dia dia.

 Antes de criticarem os ciclistas urbanos, esses que vão ao trabalho, usam a bicicleta em seus afazeres diários que aqui em nossa cidade é um numero considerável de pessoas por conta de ser uma cidade industrial. Ciclistas que nunca tiveram aulas de pilotagem de educação no transito, diferente de quem vai motorizado que todos sabemos o processo aulas de direção até chegar a ser habilitado e nem por isso deixam de cometer infrações que todos sabem não são poucas.

 Aulas essas que ensinam que o dever do veiculo maior é dar prioridade ao menor, em uma escala que primeiro vem o pedestre, segundo a bicicleta, por ultimo o carro, só pra citar um dos muitos artigos do CTB código de transito brasileiro que prioriza pedestres e ciclistas. Lembrar sempre que quem vai de bicicleta, ou a pé, é sempre o vulnerável. Bicicleta ocupa pouco espaço, vai em velocidade baixa e a propulsão é humana, ou seja o motor, o combustível é o ser humano, que vai em cima dela. E, se, muitas vezes ele infringe algumas leis ou regras, vale salientar leis e regras que não foram pensadas para suas necessidades e sim para quem vai motorizado, é porque na maioria das vezes ele pensa em sua segurança

 Como por exemplo, o ciclista avança/fura o semáforo. Ora, quem vai de bicicleta não está protegido por uma armadura de aço como é o caso de quem vai de carro, não tem a velocidade de arrancada que quem estar de carro ou moto tem. Que mal há, em, se não vindo carros no cruzamento ele preferir furar o sinal, se adiantar 200, 300 metros para fugir de todos os carros e motos que estão por trás e ao seu lado para quando abrir o sinal sair em disparada lhe ameaçando tirando-lhe finos, isso no minimo, por que até palavrão são acostumados a ouvir.

 E outros casos, como andar na calçada que alem de falta de informação que estão errados, as vezes são obrigados a fazer isso por falta de espaço ou porque são jogados a sarjeta. Questão como uso do capacete - que não é obrigatório por lei - para se proteger, de que? De carros e motos em alta velocidade, se levarmos em consideração que na Avenida Vinte e Nove de Dezembro como varias outras ruas e avenidas de nossa cidade são zona trinta, velocidade permitida 30 km hora e o que vemos é a maioria dos motorizados trafegar acima de sessenta, setenta e até oitenta km hora, que no caso de uma colisão com um pedestre ou ciclista, nem com capacete e uma armadura de ferro esses serão salvos de danos graves a sua pessoa.

 Equipamentos, medidas de segurança são sempre importantes sim. Mas, também, fraternidade e respeito a pessoa humana no transito são essenciais. Vamos pensar o transito de forma mais humana, não usar de isonomia para todos os tipos de transportes. Talvez assim com propostas, discussão, debates, opinião sem preconceito todos juntos e misturados, fazer ou chegar um dia a um transito melhor e mais respeitoso para todos.    
Vamos de bicicleta para pequenas distancias, sua saúde, a cidade e o meio ambiente agradecem.
                  

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