Radical é apelido
Campeonato Pernambucano de Downhill tenta resgatar a prática da modalidade no estado
Com responsabilidade, o Downhill Skate Velocidade é pura adrenalina |
No ano de 2004, Wilson Wanderley saiu de casa para praticar o esporte que mais lhe dava prazer. Pegou o skate e desceu a ladeira, na modalidade conhecida como downhill stand up. Até que o imprevisto cortou o seu caminho. Ele caiu, sofreu traumatismo craniano, levou dez pontos na cabeça e ficou quase três meses sentindo tontura. Um dia, ele cansou da rotina e voltou a praticar a modalidade. “Quando terminei de descer a ladeira, me senti curado. O skate foi minha terapia”, jura, aos risos.
Ladeiras são os palcos da modalidade |
Com isso, espera-se aproveitar o momento para retomar a febre que tomava conta dos skatistas na década passada. São esperados 40 atletas divididos em quatro categorias: mirim (12 a 17 anos), iniciante, amador e feminino open. Hoje, a partir das 9h, acontece a tomada de tempo para formar as baterias. Às 14h do domingo, começa a final. Tudo regado a muita adrenalina com descidas a uma velocidade que pode chegar a 90 km/h.
“Antes, muitos surfistas vinham praticar, mas, por causa das quedas, preferiram ficar só nas ondas. Agora, do pessoal mais antigo, só ficou quem gosta mesmo. O esporte ficou um tempo parado, mas agora voltou com força total”, diz Hugo Freitas, praticante desde 1999.
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